Uma dimensão paralela. Onde esta é a única porta de ligação. Aquilo que ninguém conhece. Aquilo que está bem escondido por dentro de um recipiente banal.Aquela dimensão que toda a gente esconde mas só alguns dão a conhecer.Eu sou uma delas.

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Olhe para a direita e depois para a esquerda antes de atravessar

Uma rapidinha pois não posso tar aqui muito tempo:

Porque raio inventaram aqueles postes ao lado das passadeiras para os peões presionarem o botão?

é que o semáforo nunca vai virar verde só porque pressionamos o botão.

Muito menos se pressionarmos com força ou várias vezes freneticamente.

Secalhar é só para nos ocuparmos enquanto esperamos para atravessar.Porque fica mal estarmos em pé no princípio da passadeira sem fazer nenhum.

Só um pensamento. Parvo. Como sempre.

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Carta de Desmotivação

A Desmotivada
No Reino de Bué Bué Longe

To whom it may concern


Assunto: Carta de Desmotivação em resposta ao anúncio xyz


Venho por este meio informar vossa excelência que não me vou candidatar ao posto em concurso nesta vossa instituição.

Terminei a licenciatura em A.P.C.T. com uma média mediana, passo a redundância...naquele número k se encontra nos ¾.....nem é 20 nem é 10...é positiva...mas lá no meio. Reflexo daquilo que se pode descrever como “uma boa experiência estudantil em meio académico” apesar de contrabalançar com o “constante posse do estatuto-trabalhador estudante a full-time, já que as bolsas de estudo a 100% servem filhos e não enteados”.

Continuei os meus estudos académicos tendo terminado o mestrado em métodos biomoleculares, mas desta vez já subindo dois degraus na média; porque sigo sempre aquilo que me dizem, e a mim disseram-me “prá frente é que é caminho”, e como a escada rolante estava avariada, apenas subi dois degrauzinhos. Também a escada não é longa, faltava-me mais 3 degrauzecos para chegar ao topo. Positivo portanto.

Segui também as passadas dos nossos antepassados marinheiros e decidi-me lançar “overseas” tendo desaguado no porto de Bristol, cidade irmã da minha. Aqui comecei a “vergar a mulher do burro” já há praticamente 1 ano e meio. Por isso agora que penso que a “mula” já está a bater com a dentadura no chão, pensei por bem regressar pelo mesmo caminho de onde vim.

No meio da caminhada o que poderei salientar? Pós graduações? Sim. Comunicações orais em língua inglesa? Sim. Prémios de posters? Sim. Participação em congressos internacionais com certificado de mérito? Sim. Publicação de artigo científico? Em progresso.

Trabalho em Portugal? NÃO.

Não queria que me entendesse mal...Isso não é um louvor à minha falta de humildade. Até porque a tenho e em quantidades superiores ao q.b. Mas acho que chega de sorrisinhos amarelos quando continuo a ser constantemente pontapeada pelo meu próprio país.

Queria voltar? QUERO.

Posso? NÃO.

E porquê? Porque não tenho pais ricos, nem tenho conta no BES. Porque não tenho um tio na direcção desse laboratório importante, ou porque a minha prima não tem de Azevedo no nome, ou porque a minha mãe não tem Dra. a iniciar o nome no B.I.

Só me resta uma pergunta: porque insistem em pedir carta de motivação e c.v. detalhado para candidatura? Não seria mais útil uma árvore geneológica?

Fico a aguardar uma mudança de mentalidades e que em Portugal o processo de contratar pessoas pelas suas reais qualidades e não por factores que em nada vão ajudar o desenvolvimento do país ou especificamente da instituição empregadora, passe a ser generalizado e não um movimento estranho e raro característico de meia dúzia de gatos pingados.

Sem mais de momento me despeço com cordiais cumprimentos,

A desmotivada.

Estamos a voltar à Censura?

Vejam aqui e aqui e tirem as vossas próprias conclusões.

Estaremos nós a andar para trás?

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

CAN'T SPEAK FRENCH

Há algo de fantástico na língua francesa que ainda não consegui dissecar.
A fluência?
Talvez...
O glamour...
Decerto.
Mas muito, muito mais.
Soft...delicate...sexy...glamorous...whispering... haunting...
Tem de facto o poder de me fazer tirar os olhos duma página escrita para sucumbir aos encantos hipnotizantes e procurar a sua origem.
Acresce ainda o facto de achar o ambiente burlesco fascinante. Quando ouço francês, sinto me num tal cenário de Moulin Rouge.
Definitivamente tenho k aprender esta. Até porque até hoje as minhas tentativas para falar em francês assemelham-se a algo como a libertação de de um homem nú coberto em ketchup e maionese e com um ovo estrelado na cabeça no meio de uma tribo de 50000 canibais que andam a dieta vegetariana há 3 semanas e 5 dias.
FUJAMMMM!!!!

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Esclarecimento de dúvidas


(Clica na imagem para focar)

E não me voltem a perguntar porque quero regressar.